O Movimento Cidade Futura em parceria com o Instituto de Geografia a Proex/UFU realizou com sucesso a1ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE TERRITÓRIO, MOBILIDADE e ACESSIBILIDADE, que aconteceu nos dias 09 e 10 de julho de 2012, no auditório do Bloco 3Q do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia. O evento reunião 670 participantes de várias partes do Brasil e teve por objetivo promover a reflexão e discutir propostas de gestão mobilidade integrada ao ordenamento territorial das cidades. A conferência foi destinada aos operadores de transportes, empresas, associações, ONG, entidades públicas, universidades e centros de investigação, profissionais, lideranças comunitárias e cidadãos interessados.
Além de palestras, aconteceram 08 mini-cursos no dia 10 de julho no Bloco 5”O”.
A conferência foi totalmente gratuita.
Com o advento da Lei 12.587, que estabeleceu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, a realização da conferência é fundamental para a discussão dos instrumentos que possam contribuir para o acesso universal à cidade, através da integração da política de mobilidade com o desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos.
O conceito de mobilidade sustentável, cada vez mais presente nas políticas e estratégias territoriais das cidades em várias partes do mundo, pressupõe que os cidadãos, vivendo em metrópoles, cidades, distritos e bairros, disponham de condições e escolhas de acessibilidade e mobilidade que lhes proporcionem deslocações seguras, confortáveis, com tempos aceitáveis e custos acessíveis. Implica, ainda, que a sua mobilidade se exerça com eficiência energética e reduzidos impactos ambientais.
A implementação de políticas que visem estes objetivos pressupõe a aplicação quer de novos e harmonizados conceitos, instrumentos e técnicas, quer, também, a passagem do discurso à ação no território, que é o lugar onde as pessoas vivem e satisfazem suas necessidades de trabalho, consumo, estudo, cultura e outros serviços.
Mas acima de tudo, o que é imperativo é conquistar a sociedade civil para uma nova cultura de mobilidade. Este desafio pressupõe uma profunda alteração comportamental a nível do cidadão individual, de grupos de cidadãos, de empresas, instituições e a adesão coletiva a propostas e políticas em favor de uma mobilidade sustentável.